O artista e ativista opositor cubano Luis Manuel Otero Alcántara, que começou uma greve de fome para protestar contra a perseguição do regime de Cuba
O artista e ativista opositor cubano Luis Manuel Otero Alcántara, que começou uma greve de fome para protestar contra a perseguição do regime de Cuba| Foto: Reprodução / Facebook / oteroyalcantara

Uma autoridade do Departamento de Estados dos Estados Unidos disse neste sábado que o país está "extremamente preocupado" com o estado do artista e ativista cubano Luis Manuel Otero Alcántara, que está há sete dias em greve de fome em sua residência, em protesto a um cerco policial a sua casa e ao confisco de suas obras.

"Os Estados Unidos estão extremamente preocupados com o bem-estar do ativista cubano @LMOAlcantara e exorta ao governo cubano tomar ações imediatas para proteger a sua vida e a sua saúde", escreveu em seu Twitter Julie Chung, subsecretária interina do Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos EUA.

Otero enfrenta um cerco policial a sua casa há mais de um mês. Segundo o artista, durante uma semana ele foi detido todos os dias, cada vez que tentou sair de casa para reivindicar obras de arte que foram levadas de sua casa por forças de segurança e policiais. Os meios de comunicação da ditadura cubana afirmaram que Otero recebe instruções do exterior para fazer greve de fome e que ele é financiado por um think tank de Washington.

O jornal independente 14ymedio informa que o cerco policial em torno da casa de Otero foi reforçado desde que ele deu início à greve de fome e relata ainda que apoiadores foram impedidos de se aproximar da rua da residência do artista.