Crise teve início com derrota do governo nas primárias legislativas, no último domingo
Crise teve início com derrota do governo nas primárias legislativas, no último domingo| Foto: EFE/Enrique García Medina

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou nesta sexta-feira (17) uma série de mudanças no seu ministério, para tentar contornar a crise gerada pela derrota do governo no chamado Paso, eleições Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias, nas quais foram definidos os candidatos que concorrerão nas eleições de 14 de novembro para renovação de metade da Câmara dos Deputados e de um terço do Senado da Argentina.

O novo chefe de gabinete será o governador de Tucumán, Juan Manzur, que substituirá Santiago Cafiero, novo ministro das Relações Exteriores. Aníbal Fernández retornará à pasta da Segurança, no lugar de Sabina Frederic.

Outras mudanças confirmadas por Fernández foram as nomeações de Julián Domínguez (Pecuária, Agricultura e Pesca), Jaime Perzyck (Educação) e Daniel Filmus (Ciência e Tecnologia), além da de Juan Ross como novo secretário de Comunicação e Imprensa. Este substitui Juan Pablo Biondi, que renunciou nesta sexta-feira com uma mensagem com críticas à vice-presidente Cristina Kirchner.

Nesta sexta, foi confirmado também que Eduardo “Wado” de Pedro, ministro do Interior, ficará no cargo – o pedido de renúncia dele na quarta-feira (15) é que havia desencadeado a onda de pedidos de demissão de nomes ligados a Kirchner no alto escalão do governo argentino.