Internações por Covid-19 em Nova York caem para níveis prévios à ômicron
Taxa de positividade nos testes de Covid-19 em Nova York, que chegou a ultrapassar os 20%, agora se situa em 2,5%| Foto: EFE/EPA/Michael Reynolds

As internações por Covid-19 no estado de Nova York caíram para seu nível mais baixo desde meados de dezembro, antes da explosão de casos causada pela variante ômicron, anunciaram as autoridades neste sábado (12). De acordo com os últimos números, há 3.883 pacientes internados por coronavírus no estado, que tem uma população de quase 20 milhões de pessoas, número que não era visto desde 19 de dezembro do ano passado.

Durante o mês de janeiro, Nova York teve mais de 12 mil hospitalizações em poucos dias, resultado de uma onda de casos devido à ômicron que atingiu duramente a costa leste dos Estados Unidos. O número de casos vem diminuindo rapidamente desde o pico registado em janeiro, assim como a taxa de positividade, que agora se situa em 2,5% dos testes realizados, depois de ter ultrapassado os 20%.

"Os nova-iorquinos devem se orgulhar do progresso contínuo na redução dos números desde o pico de ômicron em janeiro, mas não é hora de baixar a guarda", disse a governadora do estado, Kathy Hochul.

Em mais um sinal de que Nova York já começa a considerar o fim dessa última onda de covid-19, Kathy Hochul anunciou neste sábado que o metrô recebeu esta semana, durante três dias seguidos, mais de três milhões de passageiros, algo que não acontecia desde a chegada da ômicron. A utilização do sistema de transporte da cidade aumentou 54% desde o final de dezembro, embora ainda esteja muito longe dos níveis pré-pandemia.