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A Justiça de Idaho, nos EUA, autorizou o governo estadual a manter a proibição do aborto.| Foto: Unsplash

A Suprema Corte do estado de Idaho, no noroeste dos EUA, decidiu nesta sexta-feira (12) a favor do governo estadual republicano ao permitir a aplicação de uma lei que proíbe o aborto em quase todos os casos. Com três votos a dois, o tribunal do estado negou um pedido do grupo Planned Parenthood para impedir que a lei entre em vigor no dia 25 de agosto.

Além do Planned Parenthood, no dia 2 de agosto, o procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, anunciou outra ação judicial contra Idaho, alegando que a lei antiaborto do estado "criminaliza os médicos”. O Departamento de Justiça processou Idaho alegando que o estado estaria violando a Lei Federal de Trabalho e Tratamento Médico de Emergência.

Esta foi a primeira ação do Departamento de Justiça contra um estado desde que a Suprema Corte derrubou a decisão sobre aborto "Roe contra Wade" em junho, deixando a legislação a cargo dos estados. Em entrevista coletiva, Garland, disse que o grupo de trabalho sobre direitos reprodutivos do governo federal norte-americano criado após a decisão da Suprema Corte está trabalhando para avaliar "o panorama em mudança das leis estaduais" e que "litígios adicionais" contra outros estados já estão sendo estudados.