Julian Assange, fundador do WikiLeaks, em foto na sacada da Embaixada do Equador em Londres, maio de 2017
Julian Assange, fundador do WikiLeaks, em foto na sacada da Embaixada do Equador em Londres, maio de 2017| Foto: Justin TALLIS / AFP

Um tribunal do Reino Unido decidiu nesta segunda-feira (4) que Julian Assange, fundador do Wikileaks, não será extraditado para os Estados Unidos, por preocupações com riscos à sua saúde e segurança.

Assange, que está em uma prisão no Reino Unido, responde a um total de 17 acusações de espionagem e de conspiração para invadir computadores do governo federal americano, por seu papel na obtenção e publicação de documentos confidenciais militares e diplomáticos. Caso seja extraditado, o fundador do WikiLeaks pode ser condenado a até 175 anos em prisão de segurança máxima se for considerado culpado de todas as acusações.

A juíza Vanessa Baraitser disse que as autoridades americanas trouxeram o caso "de boa fé", mas citou em sua decisão evidências de riscos à saúde de Assange caso ele enfrente julgamento nos EUA, dizendo ter concluído que o risco de ele cometer suicídio é "substancial". Promotores americanos podem apelar da decisão em um prazo de 15 dias.

Apoiadores de Assange reunidos em frente ao tribunal no centro de Londres comemoraram o veredito.