Manifestantes destroem cabine policial em Bogotá, na Colômbia. Foto de 10 de setembro de 2020.
Manifestantes destroem cabine policial em Bogotá, na Colômbia. Foto de 10 de setembro de 2020.| Foto: AFP

Na madrugada desta sexta-feira (11), ao menos uma pessoa morreu em meio aos protestos violentos que tomaram conta da capital da Colômbia, Bogotá. Na quinta-feira (10), outras 10 mortes já haviam sido confirmadas. O registro de feridos ultrapassa 400. Diversas manifestações explodiram no país após a morte do estudante de Direito e taxista Javier Ordóñez, 46, que estava sob custódia da polícia e recebeu diversos choques de uma arma tipo taser mesmo já estando caído no chão. Ele chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu.

Imagens da ação foram compartilhadas nas redes sociais e causaram revolta. Os dois agentes envolvidos foram suspensos e uma investigação foi aberta. O ministro da Defesa colombiano, Carlos Holmes Trujillo, chegou a se desculpar pelo episódio e pediu perdão, em nome da polícia nacional, “por qualquer violação da lei ou pelo desconhecimento das regras que quaisquer integrantes da organização possam ter violado”.

Entre os mortos, há uma mulher que foi atropelada por um ônibus que transportava manifestantes. A maioria das vítimas são jovens, sendo que muitas não participavam dos protestos – um rapaz jogava bola nas proximidades do protesto e outro ia de bicicleta buscar sua mulher no trabalho, por exemplo, quando foram atingidos por disparos fatais.