Ex-procurador especial Robert Mueller em audiência no Comitê de Inteligência da Câmara sobre o seu relatório sobre a interferência da Rússia nas eleições presidenciais dos EUA em 2016, 24 de julho de 2019, em Washington DC
Ex-procurador especial Robert Mueller em audiência no Comitê de Inteligência da Câmara sobre o seu relatório sobre a interferência da Rússia nas eleições presidenciais dos EUA em 2016, 24 de julho de 2019, em Washington DC| Foto: Alex Wong / Getty Images / AFP

O Comitê de Inteligência do Senado dos Estados Unidos disse em novo relatório sobre a interferência da Rússia nas eleições presidenciais de 2016 que os sistemas eleitorais em todos os 50 estados do país possivelmente foram afetados de alguma maneira, e que o governo federal falhou em alertar os estados sobre a ameaça e que a vulnerabilidade persiste na campanha para 2020.

A investigação do comitê descobriu que a interferência da Rússia começou em 2014 e continuou até pelo menos 2017, e reafirma conclusões de outros oficiais federais que disseram que não há evidência de que não houve alteração de votos e de que nenhuma urna tenha sido prejudicada.

O relatório, que tem partes confidenciais, diz que autoridades americanas acreditam que os russos provavelmente "escanearam" os sistemas em todos os estados - incluindo atividades como pesquisa básica sobre "páginas da internet relacionadas às eleições, informações sobre identidade dos eleitores, software do sistema eleitoral e empresas de serviços eleitorais". O comitê ainda chegou à conclusão de que a comunicação entre o governo federal e os estados sobre a natureza e a gravidade da ameaça foi insatisfatória.