Mariupol (Ukraine), 19/03/2022.- A handout satellite image made available by Maxar Technologies shows the aftermath of the airstrike on the Mariupol Drama Theater in Mariupol, Ukraine, 19 March 2022. The besieged southern port city of Mariupol has seen Russian bombardments for over two weeks. (Rusia, Ucrania) EFE/EPA/MAXAR TECHNOLOGIES HANDOUT — MANDATORY CREDIT: SATELLITE IMAGE 2022 MAXAR TECHNOLOGIES — THE WATERMARK MAY NOT BE REMOVED/CROPPED — HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES
Imagem de satélite de Mariupol, cidade portuária da Ucrânia| Foto: EFE/EPA/MAXAR TECHNOLOGIES HANDOUT

A União Europeia (UE) denunciou nesta terça-feira (22) que a Rússia está usando a água "como arma de guerra" na cidade ucraniana de Mariupol e "a ameaça de desidratação para forçar a rendição da cidade".

"No Dia Mundial da Água, continuamos chocados que uma das muitas táticas hediondas do ataque russo à Ucrânia seja o uso da água como arma de guerra", declararam em comunicado conjunto o alto representante de Relações Exteriores da UE, Josep Borrell, e o comissário europeu de Meio Ambiente, Virginijus Sinkevicius.

Segundo eles, o Exército russo "corta deliberadamente o acesso da população à água potável, usando a ameaça de desidratação para forçar a rendição da cidade e negando o acesso às necessidades mais básicas". "A agressão injustificada e não provocada da Rússia contra a Ucrânia mostra como é crucial conter os impactos ambientais do conflito e impedir a apropriação e superexploração dos recursos hídricos", alertaram.

Borrell e Sinkevicius também observaram que, à medida que a água de boa qualidade se torna mais escassa, "a falta de tratamento de águas residuais e o número crescente de bombardeios a infraestruturas civis, como ataques a indústrias químicas, criam riscos adicionais e pioram ainda mais a qualidade da água doce".