Afegãos conferem uma lista com os nomes das vítimas de um atentado do Talibã no centro de Cabul, em frente a um hospital de uma organização humanitária italiana
Afegãos conferem uma lista com os nomes das vítimas de um atentado do Talibã no centro de Cabul, em frente a um hospital de uma organização humanitária italiana.| Foto: WAKIL KOHSAR / AFP

O grupo terrorista talibã afirmou neste domingo (8) que os Estados Unidos "vão sofrer mais do que ninguém", depois que o presidente Donald Trump suspendeu, de repente, as conversas em curso. O objetivo destas negociações que se arrastam há mais de um ano é pôr fim à mais longa guerra em que os Estados Unidos já se envolveram: o confronto já dura 18 anos.

"Ainda (...) acreditamos que o lado americano voltará a esta posição (...) Nossa luta durante os últimos 18 anos tinha de ter mostrado aos americanos que não ficaremos satisfeitos até vermos o fim completo da ocupação", tuitou o porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid. O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, reagiu, afirmando neste domingo que os EUA estão dispostos a reabrir as negociações, se os talibãs mudarem de atitude e respeitarem seus acordos.