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Manifestante usa máscara com rosto da ex-primeira-ministra durante o protesto, no centro de Londres. | REUTERS/Olivia Harris
Manifestante usa máscara com rosto da ex-primeira-ministra durante o protesto, no centro de Londres.| Foto: REUTERS/Olivia Harris

Sindicalistas, mineiros, estudantes e ativistas realizaram neste sábado (13) um protesto em Londres contra o legado da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, que morreu na última segunda-feira (8) aos 87 anos.

Sob forte vigilância policial, mais de 2.000 manifestantes se reuniram sob chuva na praça Trafalgar para criticar as políticas liberais de Thatcher, que foi chefe de governo do Reino Unido de 1979 a 1990. O funeral com honras militares da "Dama de Ferro" será realizado nesta quarta-feira na capital britânica e contará com a presença da rainha Elizabeth II e de cerca de dois mil convidados.

"Que não se destine dinheiro público a funerais pomposos" era um das frases que podiam ser lidas nos cartazes feitos pelos manifestantes.

Durante o protesto foi exibido uma marionete da dirigente conservadora e um caixão no qual se lia "Sociedade". Além disso, Thatcher foi criticada por ser "amiga de Kissinger e de Pinochet".

Desde a morte da ex-primeira-ministra, as reações no Reino Unido foram da exaltação às críticas ferozes, demonstrando que Thatcher desperta paixões inclusive após morta.

O protesto na praça Trafalgar foi convocada há quase dez anos, em 2004, quando o grupo anarquista Class War decidiu organizar uma festa em Londres no primeiro sábado após a morte da "Dama de Ferro".

Com o grupo já extinto, a convocação se alastrou nesta semana pelas redes sociais. Foi na praça Trafalgar que em 1990 ocorreram violentos protestos contra o imposto "poll tax", uma das políticas mais impopulares de Thatcher.

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