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Um júri inglês condenou três muçulmanos britânicos por conspiração, pois haviam planejado explodir um avião de passageiros sobre o Oceano Atlântico. Ibrahim Savant, Arafat Waheed Khan e Waheed Zaman foram declarados culpados hoje pelo Tribunal Woolwich Crown, em Londres.

Os promotores disseram que os homens faziam parte de um grupo que planejou detonar explosivos líquidos, escondidos em garrafas de refrigerante, no interior de um avião que ia para os Estados Unidos e o Canadá, em 2006. Este é o terceiro julgamento dos três homens. A promotora do caso, Sue Hemming, disse que o trio "estava trabalhando ativamente junto com outros homens num plano para matar ou ferir em larga escala". Outros três homens já cumprem sentença nesse caso.

Novas regras

O governo britânico anunciou hoje regras mais rígidas para ações policiais de contraterrorismo. A secretária do Interior, Theresa May, disse que a polícia não terá mais permissão para parar pessoas e fazer revistas a menos que tenha "suspeitas razoáveis" de que elas sejam terroristas.

No mês passado, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos determinou que o poder de revistar pessoas sem suspeitas definidas, conferido à polícia sob o Ato de Terrorismo britânico de 2000, era ilegal. A decisão foi tomada após dois britânicos terem levado um caso à corte. Eles foram parados pela polícia perto de uma feira de equipamentos militar ocorrida em Londres, em 2003.

Grupos de direitos civis há muito tempo criticavam os poderes concedidos à polícia e alguns muçulmanos reclamaram que a polícia usava esses poderes de maneira injusta contra minorias.

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