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A British Airways e a parceira de fusão Iberia voltaram à lucratividade, impulsionadas pela maior demanda por viagens premium e maiores controles de custos. As companhias informaram ainda que preveem continuidade do crescimento em 2011.

A British Airways, cuja fusão com a espanhola Iberia deve ser concluída em janeiro, voltou a registrar lucro antes de impostos, com um resultado positivo de 158 milhões de libras (251,6 milhões de dólares) para os seis meses encerrados em 30 de setembro. Um ano antes a companhia sofreu prejuízo de 292 milhões.

Enquanto isso, a Iberia divulgou que retornou ao lucro de nove meses com um ganho de 53 milhões de euros (73,6 milhões de dólares) ante perdas acentuadas no mesmo período do ano passado.

"Ambos os conjuntos de números ficaram bem acima do que eu estava esperando e mostraram recuperação da indústria, especialmente na continuidade do tráfego premium de longa distância", disse o analista Stephen Furlong, da Davy Stockbrokers.

As taxas de yield, um indicador de preços de passagens, da BA e da Iberia subiram 17,2 e 7 por cento, respectivamente.

A demanda por bilhetes de primeira classe e classe executiva, a parte mais lucrativa do negócio de uma companhia aérea de passageiros, tem apresentado crescimento contínuo nos últimos meses e ambas as empresas afirmaram que o cenário futuro é positivo.

Durante a crise econômica global, as companhias cortaram despesas com viagens, atingindo o lucro das empresas aéreas, mas agora estão reservando assentos mais caros em vez dos lugares mais baratos do fundo do avião.

"Não vemos nada que sugira que a recuperação no tráfego premium não vá continuar", disse o presidente-executivo da British Airways, Willie Walsh. "Esperamos que a tendência para os próximos meses continue, com base na visibilidade que temos das reservas."

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