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A equipe de resgate que trabalha na busca dos 20 desaparecidos após o naufrágio do navio italiano Costa Concordia, no mar da Toscana, trabalha apenas na parte não submersa da embarcação neste domingo (22).

Autoridades afirmaram que os mergulhadores não vão explorar a área submersa porque o mar próximo à Ilha de Giglio está muito agitado.

No sábado, foi encontrado o corpo de uma mulher em um corredor próximo ao que teria sido um ponto de saída de emergência dos passageiros, na popa. A identidade da vítima não foi divulgada. Já foram resgatados 12 corpos desde o acidente na madrugada do dia 13 de janeiro.

Também no sábado, a Guarda Costeira italiana confirmou a presença de combustível "leve" em torno do navio, mas afirmou que não há indícios de derramamento das 2.200 toneladas de combustível pesado que ainda estão a bordo do cruzeiro. O porta-voz da instituição, o capitão Cosimo Nicastro, disse que a substância que está no mar parece ser diesel, utilizado pelos barcos de resgate ou como lubrificante. Nicastro afirmou ainda que a presença da substância é "muito leve, muito superficial" e aparentemente está controlada.

Empresa quer oferecer desconto em futuras viagens para vítimas

A Costa Cruzeiros, dona do Costa Concordia, está oferecendo descontos em novas viagens para quem estava a bordo do cruzeiro durante o acidente. Um porta-voz da empresa afirmou, de acordo com o jornal inglês "Telegraph": "A empresa está tentando fazer tudo que pode pelos passageiros que foram diretamente afetados. A empresa não vai apenas ressarcir todos mas também vai oferecer um desconto de 30% em futuros cruzeiros se eles quiserem se manter leais à companhia."

Entretanto, a ideia parece não agradar os passageiros. Brian Page, um inglês de 63 anos de idade, que sobreviveu escalando o deque do navio de um lado para outro para conseguir um barco salva-vidas, ficou indignado com a proposta. "É uma oferta ridícula e insultante. Estou muito desapontado com eles (a empresa). Eles não estão aceitando sua responsabilidade."

Em outra atitude controversa, a empresa estaria ligando para os passageiros para perguntar se eles têm tido pesadelos, insônia e se precisam de aconselhamento - uma ação desaconselhada por especialistas por poder justamente agravar um estresse pós-traumático.

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