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Washington – No mesmo dia em que o câmara dos Estados Unidos aprovou a liberação de cerca de US$ 120 bilhões para o financiamento da guerra no Iraque e no Afeganistão, o presidente americano, George W. Bush, alertou que o verão será um período crítico para sua atual estratégia de aumento de tropas no Iraque, e previu que as lutas aumentarão nos próximos meses. O presidente disse que mais mortes são esperadas entre as forças de segurança americana e iraquiana. Ainda assim, ele defendeu a ação. "Vamos permanecer na ofensiva no Iraque. É melhor lutar com eles lá do que aqui", afirmou.

Enfrentando críticas por ter aumentado o número de tropas no país sem alcançar uma efetiva diminuição da violência, Bush disse que gostaria de usar uma "configuração diferente no Iraque, mas isso só será possível depois que Bagdá for controlada". Ele afirmou que aguarda para o fim do verão uma avaliação sobre os resultados da estratégia pelo comandante das forças dos EUA no Iraque, general David Petraeus.

Dinheiro

As declarações de Bush foram feitas antes de a Câmara de Representantes ter aprovado um novo projeto de lei de fundos para as guerras do Iraque e do Afeganistão que elimina o estabelecimento de um calendário para a retirada das tropas dos Estados Unidos do país árabe. Após a aprovação da câmara baixa por 280 votos contra 142, a expectativa era que o Senado submeteria ainda ontem à noite o projeto a votação.

Os fundos aprovados especificamente para o Iraque chegam a cerca de US$ 100 bilhões e durariam até setembro, quando deve ser concedida uma nova verba extraordinária condicionada a um relatório sobre a situação que apresentará o comandante das forças dos EUA no Iraque, general David Petraeus.

Explosões

Alheio às discussões políticas em Washington, o Iraque viveu ontem diversos episódios de violência deixaram ao menos 40 mortos. No pior ataque, 27 pessoas morreram e dezenas foram feridas na explosão de um carro-bomba em um funeral em Fallujah, a oeste de Bagdá.

Em Fallujah, um suicida atingiu uma multidão que participava da procissão por Allawi al Isawi, morador da região que morreu ontem.

O médico Ahmed al Ani, que trabalha para um hospital local, disse que 27 pessoas morreram e 30 ficaram feridas na ação. Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo ataque. No entanto, de acordo com a polícia, Al Isawi era opositor de um grupo local ligado à rede terrorista Al Qaeda.

Segundo a polícia, o grupo realiza uma campanha de explosões e ataques a tiros na Província de Anbar contra líderes sunitas tribais que formara uma aliança de oposição.

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