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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou neste sábado que a guerra no Líbano é parte de uma luta maior contra o terrorismo e disse que uma estratégia para acabar com a violência na região deve ter como alvo a ameaça representada pelo Hezbollah.

Em meio à crescente preocupação com as mortes de civis no conflito entre Israel e as guerrilhas do Hezbollah, a Secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, foi enviada a Israel para discutir os termos de uma proposta de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas para negociar uma trégua.

Um dia após Bush e o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, terem anunciado que tentariam aprovar a resolução na próxima semana, o presidente dos EUA usou seu programa de rádio semanal para destacar seus objetivos.

"Conforme trabalhamos para resolver a atual crise, devemos reconhecer que o Líbano é o último acontecimento em uma luta maior entre a liberdade e o terrorismo que está se estendendo pela região", disse Bush.

Bush e Blair concordaram que deveria ser formada rapidamente uma força internacional para o Líbano, para acelerar a chegada de ajuda a milhares de refugiados libaneses e ajudar a estabilizar a fronteira.

"Vamos trabalhar com nossos aliados para adotar uma resolução que estabilize uma estrutura para acabar rapidamente com a violência, e ordenar a força multinacional", afirmou.

"Esta abordagem vai demonstrar a determinação da comunidade internacional para apoiar o governo do Líbano, e derrotar a ameaça do Hezbollah e seus patrocinadores estrangeiros", acrescentou.

Pelo menos 469 pessoas, a maioria civis, foram mortas no Líbano desde que o conflito foi iniciado, em 12 de julho, quando o Hizbollah capturou dois soldados israelenses.

O Hezbollah, que quer trocar os soldados por prisioneiros libaneses e palestinos mantidos em Israel, matou 51 israelenses, 18 deles civis.

Bush culpa o Hezbollah e seus patrocinadores Irã e Síria pela violência.

Mas a crise, que ocorre em meio a uma escalada da violência sectária no Iraque, colocou Bush na defensiva a respeito de sua agenda de política externa de tentar disseminar a liberdade no Oriente Médio.

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