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Hanói – O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, expressaram ontem seu desejo de trabalhar para obter "resultados concretos" na crise nuclear com a Coréia do Norte e de acelerar sua cooperação sobre mísseis balísticos de defesa.

Os dois líderes, que acompanham no Vietnã a cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), se encontraram pela primeira vez desde que Abe assumiu seu cargo, em setembro, substituindo um dos melhores amigos de Bush na vida política internacional, o ex-primeiro-ministro Junichiro Koizumi. "Falamos sobre a Coréia do Norte e sobre nosso compromisso comum para que as discussões a seis tenham êxito", disse Bush, referindo-se às negociações entre China, Japão, Rússia, Coréia do Norte e do Sul e EUA. "Concordamos em fazer um esforço coordenado para alcançar uma resolução final sobre o problema e também para conseguir alguns resultados concretos", afirmou Abe.

Bush acrescentou que os dois países "seguirão cooperando sobre mísseis balísticos de defesa", enquanto que Abe disse que "serão ampliados e acelerados" esses esforços, e para isso os ministérios de Relações Exteriores e Defesa trabalharão juntos. O presidente americano disse igualmente que convidou Abe a visitar os EUA o mais rápido possível.

Fórum

A cúpula da Apec ressaltou em sua abertura a urgência de superar o bloqueio nas negociações da Organização Mundial do Comércio, além de mencionar a luta contra o terrorismo e a crise nuclear norte-coreana. Os líderes do bloco destacaram a "urgente necessidade de superar o ponto morto atual" na OMC, que se prolonga desde julho. "Reafirmamos nossos compromissos coletivos e individuais para concluir um acordo de Doha na OMC, ambicioso e equilibrado", afirmaram os chefes de Estado e de governo do bloco regional em declaração separada.

O ciclo de negociações iniciado em 2001 na capital do Qatar busca reduzir as tarifas aduaneiras que regem o comércio mundial, mas é objeto de profundos desacordos entre os EUA, a União Européia e o Grupo dos 20 países emergentes (G20), liderados por Brasil e Índia, principalmente em torno dos subsídios agrícolas.

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