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Washington – O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, tentou minimizar ontem a intensa pressão de generais da reserva pela demissão de Donald Rumsfeld devido aos problemas no Iraque. Ele disse que seu secretário da Defesa goza de todo o seu apoio e que a liderança dele sobre o Pentágono é "exatamente o que é necessário neste período crítico".

"Tenho visto pessoalmente como Don confia em nossos comandantes militares e no Pentágono para tomar suas decisões sobre a melhor maneira de completar essas missões (no Iraque)", afirmou Bush em nota. "Ele tem o meu total apoio e a minha mais profunda admiração." Em entrevista à tevê Al Arabiya, de Dubai, Rumsfeld disse que está inteiramente à disposição de Bush.

O secretário é acusado de permitir interrogatórios abusivos que se prolongaram por mais de um mês na base naval de Guantánamo, em Cuba, infringindo os tratados internacionais de direitos humanos. "Se mudarmos o secretário da Defesa dos EUA toda vez que duas ou três pessoas discordarem, isso viraria um carrossel", disse o presidente.

No Iraque, seis policiais foram mortos em uma emboscada de insurgentes perto da base americana em Taji, ao norte de Bagdá. Além disso, 45 dos 80 policiais que estavam em um comboio em Najaf, ao sul de Bagdá, desapareceram – o governo local suspeita que todos tenham sido mortos. Atentados a bomba matou ao menos cinco pessoas em três cidades iraquianas.

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