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O presidente norte-americano, George W. Bush, prometeu neste sábado (23) uma proibição permanente de entrada nos Estados Unidos aos futuros imigrantes ilegais, ao renovar a pressão por uma reforma migratória, tema central de sua agenda de política interior.

Um pacote de reformas revisado foi reapresentado ao Senado nos últimos dias, depois que outro prévio não conseguiu obter, em 7 de junho, os votos suficientes para pôr um fim aos debates e avançar em sua aprovação final.

O colapso da primeira proposta motivou a intervenção pessoal do presidente, que se dirigiu ao Congresso para defender uma segunda oportunidade para o projeto.

Em sua apresentação semanal de rádio, Bush revelou neste sábado que na proposta revisada, aqueles que cruzarem a fronteira dos Estados Unidos ilegalmente não só serão deportados, como nunca mais terão permissão para voltar ao país.

"Sob este projeto, os que forem detidos cruzando ilegalmente terão proibido de forma permanente voltar aos Estados Unidos com visto de trabalho ou de turista", disse o chefe de Estado americano.

Bush acrescentou que a nova lei dará prioridade à segurança fronteiriça.

A medida inclui 4,4 bilhões de dólares de assistência à Patrulha Fronteiriça dos Estados Unidos para contratar mais agentes, construir defesas adicionais, adquirir câmeras de infravermelho e outras tecnologias que contribuam para interceptar os imigrantes ilegais.

"Só depois que estas ferramentas de segurança estiverem em funcionamento, sem dúvida outras partes da lei entrarão em vigor", destacou.

Estas "outras partes" incluem um programa de trabalhadores temporários, aos quais poderão se abrigar os imigrantes ilegais atualmente nos Estados Unidos, solicitando um visto "Z" renovável e após o pagamento de uma multa.

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