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O presidente George W. Bush já está na Índia, iniciando sua primeira visita ao país, para fechar um acordo de cooperação nuclear na esfera civil.

A celebração do acordo, desenhado quando o primeiro-ministro Manmohan Singh visitou Washington em julho do ano passado, se tornou mais difícil depois que a Índia decidiu separar as usinas civis daquelas militares.

A discussão agora é sobre o número de reatores das usinas declaradas civis que o país pretende abrir para inspeção internacional.

A Índia não assinou o Tratado de Não-Proliferação, o que a deixa isolada no clube dos países atômicos.

O próprio primeiro-ministro disse, em entrevista à TV americana, que o fechamento do acordo durante da visita de Bush será a grande contribuição do presidente americano para acabar com o isolamento da Índia.

- Olho para isto como um ato de reconciliação histórica - disse ele.

Nos últimos 30 anos, a Índia não teve acesso a tecnologia nuclear estrangeira, nem a fornecedores que a ajudem a suprir sua crescente demanda por energia. A Índia é a terceira maior economia da Ásia e está crescendo anualmente a taxas altas.

O programa nuclear do país o coloca no mesmo patamar dos vizinhos Paquistão e China, o que é um problema na visão de parlamentares americanos, céticos quanto à viabilidade de qualquer acordo entre os americanos e os indianos.

Na sexta-feira, Bush vai visitar a cidade de Hyderabad, um centro tecnológico situado no Sul do país. Depois, seguirá para o Paquistão.

Ele seguiu na quarta-feira para a Índia depois de uma visita-surpresa de cinco horas ao Afeganistão, a primeira desde a invasão que derrubou os talibãs em 2001.

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