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Clima

Calor recorde provoca incêndios que matam 25 na Rússia

Dentre os mortos, estão três bombeiros. Incêndios se alastraram rapidamente pro meio de mais de 90 mil hectares nos últimos dias

Incêndios florestais se alastraram pelo sul da Rússia nesta sexta-feira (30), destruindo vilarejos, cercando uma cidade e matando pelo menos 25 pessoas, incluídos três bombeiros. O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, visitou a região mais castigada pelos incêndios e conversou com pessoas que foram levadas a um abrigo. Na quinta-feira (29), Moscou registrou seu recorde de calor, quando os termômetros marcaram 37,8 graus.

Os incêndios se alastraram rapidamente através de mais de 90 mil hectares nos últimos dias, junto a uma onda de calor recorde e a uma seca severa. De acordo com registros históricos, julho tem sido o mês mais quente em Moscou, em 130 anos. A vegetação ficou seca nos campos e florestas e boa parte da safra deste ano foi arruinada.

Nesta sexta, Putin visitou as ruínas do vilarejo de Verkhnyaaya Vereya, onde 341 casas foram arrasadas pelo fogo e 5 moradores morreram queimados. O vilarejo foi um dos destruídos perto da cidade de Nizhny Novgorod, a quinta maior cidade da Rússia, 475 quilômetros ao leste da capital do país.

No total, os incêndios nas regiões de Moscou, Voronezh e Nizhny Novogorod destruíram mais de mil casas e deixaram 2 mil pessoas desabrigadas, informou o Ministério de Emergências. Os incêndios se espalharam para outras 11 regiões no centro e no sul da Rússia.

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