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A Câmara dos Representantes votou contra autorizar a participação dos Estados Unidos na campanha militar na Líbia, em oposição ao presidente Barack Obama. Os deputados acusam o presidente de comprometer recursos com a ação externa sem a aprovação do Congresso.

A resolução que autorizaria a participação dos EUA na ação na Líbia foi derrotada por 295 votos a favor e 123 contra. Mais de 30 democratas se uniram aos republicanos para desafiar Obama. O presidente decidiu, em março, se unir à campanha internacional para que o coronel Muamar Kadafi interrompesse o massacre de civis.

Liberais contrários à guerra e republicanos conservadores dizem que Obama precisa da autorização do Congresso para manter a participação dos Estados Unidos na Líbia. Mas a Casa Branca afirma que isso não é necessário porque o envolvimento norte-americano não eleva o nível de hostilidades que recairia no âmbito da Resolução dos Poderes de Guerra, uma lei da época da guerra do Vietnã que tem como objetivo conter os poderes de guerra do presidente.

Na votação contra a autorização das operações na Líbia, a Câmara sinalizou sua desaprovação e criou um problema para Obama. A autorização do Congresso teria dado ao presidente o aval para manter sua participação na ação liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Funcionários do governo disseram que a participação consiste principalmente no reabastecimento aéreo e no recolhimento de informações de inteligência, embora os Estados Unidos também tenham usado seus aviões não tripulados para neutralizar a defesa aérea Líbia, que ameaçava aeronaves aliadas. As informações são da Dow Jones.

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