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O primeiro-ministro da Camboja Hun Sen concede entrevista após conversa com o ministro da defesa da Tailândia Sompong Amornvivat: tropas tailandesas ocupam área fronteiriça | Chor Sokunthea / Reuters
O primeiro-ministro da Camboja Hun Sen concede entrevista após conversa com o ministro da defesa da Tailândia Sompong Amornvivat: tropas tailandesas ocupam área fronteiriça| Foto: Chor Sokunthea / Reuters

A Tailândia afirmou nesta terça-feira (14) que estava pronta para responder militarmente, caso fosse atacada pelo Camboja. O governo cambojano decretou um ultimato, segundo o qual as tropas tailandesas deveriam se retirar de uma área fronteiriça disputada até o meio-dia desta terça-feira (14).

A Tailândia enviou mais tropas para uma área nas proximidades no fim da terça-feira (hora local), mas disse que a medida era apenas defensiva. "As tropas dos dois lados se retiraram um pouco", afirmou o general Viboonsak Neepan, comandante do Exército tailandês para a região. Porém elas estariam "apenas a 100 metros de distância". "Nós enviamos mais tropas para a região próxima, mas apenas o suficiente para resistir (a um eventual ataque). Nós não atacaremos primeiro", garantiu o militar.

A disputa tem relação com outra travada pelos dois países desde o início deste ano, sobre uma área em torno de Preah vihear, um templo do século 11 reivindicado pelas duas nações. A Corte Internacional de Justiça determinou em 1962 que o Camboja tinha o direito à posse do local. Porém quem possuía parte das terras nas proximidades não ficou claro na decisão.

As tensões recomeçaram em 15 de julho, quando a Unesco aprovou o pedido do Camboja para transformar o templo em um Patrimônio da Humanidade. O Camboja enviou 800 soldados para a área, e a Tailândia, outros 400. As informações são da Associated Press.

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