Horas após o ministro das Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, dizer que o país não participará de qualquer ataque aéreo na Síria, o gabinete do primeiro-ministro David Cameron anulou o depoimento e afirmou que o governo ainda não descartou o uso de força aeronáutica.
Hammond disse a repórteres em uma coletiva de imprensa em Berlim que o Reino Unido "não tomaria parte em qualquer ataque aéreo na Síria". Ele afirmou que Londres não reveria a questão após o Parlamento votar no ano passado contra a participação nas ofensivas aéreas.
Um porta-voz do gabinete de Cameron, no entanto, contradisse esta posição, dizendo que o primeiro-ministro não havia descartado ainda nenhuma possibilidade de ataque relacionada ao Estado Islâmico. O porta-voz insistiu que Hammond se referia a uma decisão do Parlamento do ano passado que se opunha a ataques aéreos contra o regime do presidente Bashar Assad.
Nesta quarta-feira (10), o presidente dos EUA, Barack Obama, autorizou a realização da ofensivas aéreas na Síria pela primeira vez, além da expansão dos ataques no Iraque.
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