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Um caminhão-bomba detonado por um suicida matou 12 pessoas e feriu 137 na cidade de Kirkuk, no norte do Iraque, nesta segunda-feira, no mais recente ataque de insurgentes com caminhões.

Muitas vítimas são mulheres e crianças que estavam em uma escola perto do local da explosão, disse a polícia.

Os insurgentes atingiram uma série de cidades do norte do Iraque nos últimos 10 dias, em explosões que mataram centenas de pessoas. Autoridades atribuem os ataques ao grupo islâmico sunita Al Qaeda.

Em outro caso de violência, foram encontrados os corpos de 19 homens de uma aldeia xiita sequestrados em um posto de controle falso ao norte de Bagdá, disse a polícia.

Comandantes dos Estados Unidos dizem que os insurgentes estão mudando os focos do ataque para fora de Bagdá por causa da ação na capital, que já dura quase sete semanas. A ofensiva conjunta de norte-americanos e iraquianos é vista como a tentativa final de evitar que o Iraque afunde em uma guerra civil.

A polícia disse que o suicida de Kirkuk jogou seu veículo contra o portão principal do departamento de investigação criminal de polícia e detonou a bomba. O barulho ecoou pela cidade de população de etnias mescladas. O prédio ficou parcialmente destruído.

"Eu estava preparando almoço para os meus filhos quando aconteceu a explosão. Pensei que a casa cairia", disse uma mulher, segurando a filha e o filho chorando, perto do local do ataque.

Na terça-feira, um caminhão-bomba matou 152 pessoas em Tal Afar, no ataque mais letal dos insurgentes em quatro anos de guerra.

Um carro-bomba também matou duas pessoas e feriu nove no distrito de Bayaa, no sul de Bagdá, disse a polícia.

No domingo, o senador e candidato presidencial republicano John McCain visitou um mercado de Bagdá, sob forte segurança, e disse que os norte-americanos não estão recebendo as informações totais sobre o progresso para conter a violência na capital. Ele apóia o plano do presidente George W. Bush de mandar mais 30.000 soldados para o Iraque e disse que a mídia tem a responsabilidade de reportar o lado positivo e o negativo da guerra, que vem se tornando cada vez mais impopular nos EUA.

Na próxima semana, o primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, vai liderar uma delegação de ministros e legisladores ao Japão e à Coréia Norte, para conseguir mais apoio para a reconstrução, disse uma autoridade do governo. A visita será de 8 a 13 de abril.

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