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Milhares de manifestantes "camisas vermelhas" se reuniram em Bangcoc neste sábado para exigir que o governo tailandês submeta a petição que busca um perdão real para o ex-premiê Thaksin Shinawatra.

A Frente Unida para a Democracia contra a Ditadura (UDD) acusou o governo de fazer corpo mole para entregar a petição, que foi assinada por 3,5 milhões de tailandeses, ao rei Bhumibol Adulyadej, que está internado no hospital desde 19 de setembro com febre e inflamação pulmonar.

A saúde do rei de 81 anos melhorou e ele não corre mais risco de morte, disse na sexta-feira sua filha caçula, princesa Chulabhorn.

O UDD acredita que o auto-exilado Thaksin é vítima de uma vendetta de seus rivais no Exército e das instituições tailandesas.

O governo tailandês ainda delibera se vai entregar o pedido de clemência, que os partidários de Thaksin esperam que vá ajudar na sua volta política, um cenário que os analistas acham que vai aumentar as rivalidades e desestabilizar ainda mais a segunda maior economia do Sudeste Asiático.

Esse foi o sexto grande protesto pela volta de Thaksin desde abril, quando três semanas de manifestações levaram à anarquia em Bangcoc e aos piores episódios de violência no país em 17 anos. Os protestos prolongaram a crise política, que já dura quatro anos na Tailândia, assustando os investidores.

A manifestação de sábado foi outro sinal da influência de Thaksin sobre a massa rural, que lhe deu duas vitórias eleitorais e permaneceu leal a ele apesar das acusações de corrupção.

O bilionário de 60 anos, ex-magnata do ramo de telecomunicações, também é apoiado pelo partido Puea Thai, o principal da oposição, que analistas dizem que tem grande chance de vencer as próximas eleições.

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