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A líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, perdeu nesta terça-feira (21) uma batalha legal em sua intenção de concorrer às eleições para presidente do país, após a Corte Constitucional ter determinado que seus apoiadores precisam ser conhecidos.

A decisão foi tomada com base na atual lei eleitoral que diz que todo candidato à presidência precisa garantir 500 assinaturas de prefeitos e autoridades locais em apoio à sua candidatura, e que essas assinaturas devem ser divulgadas. Com isso, a candidata da extrema-direita fica ainda mais sob pressão dois meses antes do primeiro turno da eleição, em 22 de abril. A vitória indireta é do atual presidente Nicolas Sarkozy, que está tentando minar os apoiadores de Le Pen com retórica nacionalista em seu esforço para garantir um segundo mandato.

Le Pen tem forte apoio nas pesquisas de opinião pública, mas não cumpriu a regra porque está com dificuldades em obter as 500 assinaturas de autoridades públicas. O Partido da Frente Nacional, de Le Pen, disse que os prefeitos estão temerosos de comprometer suas carreiras se apoiarem a candidata por causa de suas visões extremas e argumenta que a regra é inconstitucional.

A Corte Constitucional afirmou nesta terça-feira que as assinaturas públicas são constitucionais e que ajudam a aumentar a transparência política. O prazo final para que as assinaturas sejam submetidas é 16 de março e o primeiro turno das eleições está marcado para 22 de abril.

As pesquisas indicam atualmente que o socialista François Hollande está na frente, seguido de Sarkozy e Le Pen. As informações são da Associated Press.

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