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Atualizada em 26/11/2006, às 23h21

O candidato de esquerda Rafael Correa deve vencer o segundo turno da eleição presidencial do Equador realizada neste domingo, segundo pesquisas de boca de urna. Um pequisa Cedatos-Gallups para o canal Teleamazonas mostra Correa com 57% dos votos contra 43% para o milionáreio populista Alvaro Noboa. Uma segunda pesquisa, da empresa Market, mostra Correa com 57,9% conta 42,01% para Noboa. A vitória de Correa reforça o bloco anti-americano na região, pois ele é aliado do presidente da Venezuela Hugo Chavez.

Correa, 43 anos, se manifestou contra um pacto comercial com Washington e ameaçou fechar uma base militar amerciana no país. Noboa, um milionário plantador de bananas, prometeu alinhar-se aos Estados Unidos para atrair investimentos para o país. Para o segundo turno, Correa amenizou a retórica, atraindo eleitores de centro que tinham se assustado c om sua retórica do primeiro turno.

Mesmo derrotado, Noboa deve dar as cartas no Parlamento, onde seu Partido da Renovação e Ação Nacional ganhou 28 das 100 cadeireas e tem condições de negociar uma maioria. Correa não tem aliados no Congresso e carece de experiência política, mas conta com sua formação de economista formado nos Estados Unidos para dar novos rumos à combalida economia do país. Ele teve sucesso na retórica de prometer ser o paladino do povo contra a oligarquia representada por seu adversário.

A votação neste domingo transcorreu sem problemas, com um comparecimento amciço dos 9,1 milhões de equatorianos habilitados a votar. O pleito foi acompanhado por mais de 3 mil observadores locais e internacionais, incluindo da Organização dos Estados Americanos (OEA). O vencedor toma posse dia 15 de janeiro de 2007 para governar até 2011.

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