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O candidato opositor à presidência da Venezuela, Henrique Capriles Radonski, que enfrentará o presidente Hugo Chávez nas eleições de outubro, denunciou neste sábado que a polícia o impediu de realizar um ato de campanha em um bairro de Caracas, o que "viola a lei eleitoral".

"Veja o que encontramos: uma barricada da Polícia Nacional (PNB) seguindo ordens de um ministro. Hoje nós venezuelanos vemos mais uma vez como o governo central viola a Lei Eleitoral", disse Capriles Radonski em La Vega, um bairro da capital.

"Como sabem (...) que não têm outras possibilidades, utilizam nossa política para fazer uma barricada. Não vamos enfrentar esses funcionários porque, dentro de poucos meses, serei o chefe deles. Que este governo não se engane, esta não é uma luta entre quem tem mais homens uniformizados e mais armas", disse, segundo comunicado de imprensa.

O candidato opositor, de 39 anos, afirmou também que "registrou a violação à norma eleitoral" e lembrou ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que "está nas mãos dele a garantia do desenvolvimento deste processo" eleitoral.

Desde o começo da campanha no domingo passado, Capriles Radonski, ex-governador do populoso estado Miranda (norte), se dedicou a visitar várias cidades e bairros para falar diretamente com os eleitores.

Chávez, de 57 anos, que enfrenta um câncer desde 2011, busca uma vitória em outubro, o que o faria chegar aos 20 anos de poder.

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