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Curitiba – Quem decidiu concorrer a uma das cinco vagas que o Parlamento italiano abriu para a América do Sul está gastando mais do que pretendia. Os candidatos dizem que o custo individual da campanha será de, no mínimo, R$ 100 mil. Isso indica que estão sendo gastos pelo menos R$ 7,9 milhões para a conquista de votos sul-americanos.

O candidato da Associazoni Italiane in Sud America Walter Antonio Petruzziello, único concorrente ao Senado no Sul do Brasil, afirma que está recebendo a ajuda de amigos. "Quem faz parte de uma chapa tem a vantagem de receber ajuda dos partidos. Como estou concorrendo por uma lista cívica, preciso financiar minha campanha. Vou gastar perto de R$ 100 mil."

O candidato a deputado Fábio Porta, que vive em São Paulo, afirma que é fácil gastar R$ 100 mil numa campanha com eleitores tão dispersos e sem facilidades como o programa eleitoral gratuito. "Se você decide mandar uma carta para cada eleitor, são mais de 170 mil correspondências só no Brasil", aponta. Ele acredita que os candidatos da Argentina estão investindo mais que os brasileiros.

Os candidatos terão que prestar contas à Justiça Eleitoral italiana sobre os gastos nas campanhas. Quem não faz parte de partidos políticos precisa nomear um prestador de contas, de acordo com a legislação italiana, que não permite, por exemplo, que cada colaborador doe mais de 50 mil euros. Os candidatos brasileiros afirmam que esse limite é bastante confortável, se considerados seus orçamentos. (JR)

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