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Buenos Aires também tem sua Rua XV. O nome dela é o apelido da nossa: Calle Florida. É também um longo calçadão cheio de lojas, onde os vendedores ficam bajulando os visitantes nas portas das lojas. Antes de ser tomada pelos pedestres, também era uma via de carros. Um pouco mais estreita e, quem sabe por isso, mais cheia de gente, a rua tem muitas semelhanças com a de Curitiba.

Das pessoas que perguntei, ninguém soube me responder o motivo do nome. Aqui, como em Curitiba, não há muitas flores à vista. Se não tem "Oilman", sobram "Plás". Os "cancioneiros" estão em todas as esquinas. Mas isso não incomoda o seu Tito, há 25 anos na rua, dono de uma banca de jornais. O que o incomoda são as perguntas. "É muita gente por aqui, e cada um tem uma pergunta".

Povo educado

Outro dia li uma piada de argentino. Era assim: "Vocês sabem por que o argentino gosta de subir à Torre Eiffel? Para ver como fica Paris sem ele". Olha, piada sobre o orgulho dos argentinos é o que a gente mais conhece. Não sei se ganhara essa fama quando saem do país. Mas aqui, na terra deles, o pessoal é muito educado e sempre solícito. E são elegantes. Quem caminha por Palermo, o bairro da moda, não diz estar numa cidade latino-americana.

Cristina sai da toca

Cristina Kirchner, a grande favorita para levar as eleições de domingo, saiu da toca. Depois de uma estratégia de campanha de negar todos os pedidos de entrevista, ontem ela apareceu num programa de rádio e depois na televisão. É o medo de não levar no primeiro turno, dizem alguns analistas. Ela precisa de mais de 40% dos votos para se eleger presidente já neste domingo. As pesquisas indicam que ela sairá vencedora.

Oposição se une

A oposição, desconfiada das manobras de quem está no poder, resolveu se unir. Depois de muita troca de farpas durante toda a campanha, eles concordaram em se juntar para fiscalizar a divulgação das pesquisas de boca-de-urna. Querem combater o pensamento "Cristina já ganhou", que, segundo analistas políticos, acaba influenciando muita gente a optar pela primeira-dama. É aquele pensamento do não "desperdiçar" voto.

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