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Cartaz da campanha de Capriles vandalizado em Caracas | Tomas Bravo/Reuters
Cartaz da campanha de Capriles vandalizado em Caracas| Foto: Tomas Bravo/Reuters

Henrique Capriles, candidato da oposição à presidência da Venezuela, pediu desculpas ontem à família do falecido presidente Hugo Chávez, condição que foi imposta pelo candidato governista, o presidente encarregado do país, Nicolás Maduro, para aceitar um debate visando as eleições nacionais de 14 de abril.

"Se alguma palavra minha ofendeu o presidente, peço desculpas públicas", disse Capriles, que, no entanto, afirmou que "jamais" ofendeu Chávez e nem sua família, "apesar de todos os insultos e desqualificações" que recebeu.

Sobre o debate, afirmou que gostaria de discutir com Maduro, quem definiu como "uma má imitação" de Chávez, sobre "o modelo dos Castro" em Cuba e sobre uma variedade de problemas que afetam a Venezuela, entre os quais destacou a insegurança.

"Vamos debater, Nicolás e Capriles, sobre a insegurança, a economia, a água, o urbanismo, os emprego e as expropriações", acrescentou Capriles em entrevista à emissora privada Unión Rádio.

O dirigente opositor, que concorrerá nas urnas com Maduro e outros cinco candidatos, fez um pergunta. "Quem vai acreditar que Nicolás vai resolver o problema da insegurança e os problemas dos venezuelanos?".

"Nicolás não tem respostas para nada. O país não necessita mais de improvisos", ressaltou, após sustentar que está "convencido de que nenhuma das decisões do Executivo nos últimos três meses foram tomadas" por Chávez, que faleceu em 5 de março por conta de um câncer que foi diagnosticado em 2011.

Segundo Capriles, Maduro tem de "pedir perdão porque mentiu" quando assegurou que a desvalorização da moeda nacional no início do ano foi uma decisão de Chávez.

"Já estamos a cem dias com o governo de Nicolás e olha para onde vai o país", disse Capriles.

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