• Carregando...
Manuel Clemente, cardeal patriarca de Lisboa, oficiou a cerimônia de abertura da Jornada Mundial da Juventude nesta terça-feira (1º)
Manuel Clemente, cardeal patriarca de Lisboa, oficiou a cerimônia de abertura da Jornada Mundial da Juventude nesta terça-feira (1º)| Foto: EFE/EPA/ANTONIO COTRIM

Cerca de 200 mil fiéis, dos mais de 1 milhão esperados para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2023, já chegaram a Lisboa, cidade inundada de símbolos religiosos e paralisada por restrições de mobilidade e controles de segurança impostos na véspera da chegada do papa Francisco.

Dezenas de milhares de jovens de todo o mundo tomaram as ruas para chegar à Colina do Encontro, no emblemático Parque Eduardo VII, coroada por um altar gigante, que serviu de cenário para a cerimônia de abertura da JMJ, oficiada por Manuel Clemente, cardeal patriarca de Lisboa.

Cantando canções religiosas, portando bandeiras e em clima de festa, os jovens lotaram o parque, de onde se avista o centro histórico da cidade, que parece praticamente deserto devido às limitações impostas por questões de segurança.

A circulação de automóveis está proibida no centro de Lisboa e as estações de metrô próximas da região estão fechadas.

Milhares de policiais participam de um forte dispositivo de segurança que cobre a capital portuguesa e sua região metropolitana. Os controles são multiplicados para se chegar à Colina do Encontro, embora os telões instalados nos arredores permitam que centenas de milhares de pessoas acompanhem as cerimônias.

Os organizadores esperam 1 milhão de fiéis e já contabilizam cerca de 200 mil na capital portuguesa, vindos de todo o mundo.

Fiéis como a espanhola Marta Seguí, integrante de um grupo de 150 pessoas das Ilhas Baleares, que está hospedada na região metropolitana e reconhece que é preciso “ter paciência” para se locomover pela cidade.

“Há muitas pessoas. É uma verdadeira loucura em todos os trens e ônibus, mas é verdade que no final viemos todos para uma coisa, que é todos nos encontrarmos”, disse Marta à Agência EFE.

Éric Hernández, da Guatemala e que faz parte de um grupo de 400 peregrinos, também admitiu que é “um pouco difícil” deslocar-se pela cidade, principalmente por causa do idioma, mas ressaltou que “em cada país a logística é diferente” e seu desejo é levar “boas memórias de Lisboa”.

Já Magdalena Sedor é polonesa e declarou que seu objetivo nesta terça-feira era descobrir a cidade nas horas que antecederam o início da JMJ, por isso, aproveitaria para passear pelo centro histórico; o que teria que fazer a pé, uma vez que o tráfego está interrompido.

Espanhóis lideram participação na JMJ

Os espanhóis (77.224 de um total de 345 mil inscritos) lideram a participação na JMJ, à frente dos italianos (59.469), portugueses (43.742) e franceses (42.482), segundo a organização, que se vangloria de em Lisboa estarem “representados todos os países, exceto Maldivas”.

Mais de 25 mil voluntários, majoritariamente de Portugal e Espanha, ajudam os organizadores, que entregaram 5 mil credenciais de imprensa.

Além disso, a JMJ terá 688 bispos, dos quais 30 são cardeais, em grande parte da Itália (109) e da Espanha (70).

A Jornada Mundial da Juventude termina no dia 6 e a partir de quarta-feira (2) conta com a presença do papa Francisco, que conduzirá as celebrações em Lisboa e arredores, com uma breve visita a Fátima no dia 5.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]