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Veículos incendiados após explosão de um carro-bomba com mais de 1 tonelada de explosivo em região próxima à sede do partido do presidente sírio Bashar Assad, no centro de Damasco | Sana/Reuters
Veículos incendiados após explosão de um carro-bomba com mais de 1 tonelada de explosivo em região próxima à sede do partido do presidente sírio Bashar Assad, no centro de Damasco| Foto: Sana/Reuters

Ataque

Terroristas usam bicicletas-bomba em atentado na Índia

Agência Estado

Pelo menos 12 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nas explosões de duas bicicletas-bomba ocorridas ontem em uma área movimentada da cidade de Hyderabad. Trata-se do pior atentado ocorrido no país em quase um ano e meio.

Sushilkumar Shinde, ministro de Interior da Índia, disse que as duas bombas estavam presas a bicicletas posicionadas a apenas 150 metros de distância uma da outra. As explosões ocorreram por volta das 19 h locais num intervalo de apenas dois minutos.

Os alvos foram uma sala de cinema e um ponto de ônibus no bairro de Dilkush Nagar, afirmou Shinde, que conversou com jornalistas em Nova Délhi, a capital indiana.

O local dos atentados é uma área mista, repleta de imóveis residenciais e comerciais. Fachadas de lojas foram destruídas e veículos ficaram cobertos de destroços.

A Índia não era alvo de um atentado desse porte desde setembro de 2011, quando uma explosão na frente de um tribunal em Nova Délhi deixou 13 mortos.

Um carro-bomba matou 53 pessoas ao explodir, ontem, na região central de Damasco, capital da Síria. Outras 200 ficaram feridas no ataque, realizado em via movimentada próxima ao escritório do partido governista Baath e da embaixada russa.

Foram exibidas pela televisão síria imagens de corpos carbonizados e ensanguentados. O governo afirma que o atentado foi obra de "terroristas" interessados em derrubar o ditador Bashar Assad.

Damasco esteve, a princípio, a salvo desse tipo de ataque, mesmo após dois anos da guerra civil que já deixou, nas estimativas da ONU, 70 mil mortos ao redor do país.

Insurgentes controlam hoje, no entanto, distritos ao sul e ao leste da capital síria, e vêm recentemente alvejando a base de poder do ditador.

O grupo militante Jabhat al Nusra, supostamente ligado à rede Al-Qaeda, assume a responsabilidade por diversos dos atentados feitos em Damasco. Eles dizem ter realizado 17 ataques na cidade durante a primeira metade de fevereiro, ao menos 7 deles com bombas.

Segundo ativistas sírios, a maior parte das vítimas de ontem era de civis, incluindo crianças. Há relatos de que havia uma escola próxima ao escritório do partido Baath.

De acordo com a entidade Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que tem sua sede em Londres, o carro-bomba que explodiu ontem foi detonado em um posto de controle próximo à construção do partido Baath, a 200 metros da embaixada russa.

A Rússia atraiu atenção negativa ao, ao lado da China, vetar medidas no Conselho de Segurança da ONU, a serem aplicadas contra a Síria.

Uma agência de notícias russa afirmou haver informações de que janelas foram estilhaçadas pela explosão, no prédio da embaixada. Funcionários não foram feridos.

Segundo o governador de Damasco, Bishr Sabban, havia entre 1 e 1,5 tonelada de explosivos no carro-bomba.

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