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Mais de 34 pessoas morreram e cerca de cem ficaram feridas em ataques a bomba em Bagdá neste domingo, que atingiram pelo menos dois distritos xiitas. No norte da cidade, dois militares britânicos morreram na queda de dois helicópteros.

Os militares dos Estados Unidos disseram que dois soldados morreram e cinco ficaram feridos quando dois helicópteros caíram perto de uma grande base aérea norte-americana em Taji, a 20 quilômetros de Bagdá. O comunicado disse que pode ter havido um choque no ar.

O secretário de Defesa britânico, Des Browne, disse que os aparelhos - dois helicópteros de transporte Puma - são britânicos.

Antes, dois carros-bomba mataram 15 pessoas e feriram 50 no bairro de Al-Shurta al-Rabeia, na região sudoeste de Bagdá. O primeiro foi detonado em um mercado, seguido por outro, segundos depois, perto de um cruzamento na mesma região, disse a polícia.

Os policiais disseram que também foram lançados morteiros na região, em aparente ataque coordenado.

A televisão mostrou imagens de metais retorcidos no mercado e diversos carros foram atingidos pela explosão.

Em Karrada, no centro de Bagdá, duas bombas explodiram ao lado de uma rodovia, matando oito pessoas e ferindo 23..

No distrito de Kadhimiya, na região noroeste da cidade, um homem-bomba matou seis pessoas e feriu onze em um microônibus, disse uma fonte policial. Outra fonte disse que três pessoas morreram no total.

O Exército dos EUA disse que a queda dos helicópteros perto de Taji não parece ser resultado de ataque insurgente.

"Infelizmente, dois militares morreram e um ficou ferido gravemente. Todos são da Grã-Bretanha", disse o ministro britânico Browne, em comunicado emitido em Londres.

Os Pumas têm normalmente três tripulantes e podem levar até 16 soldados.

Quatro pessoas, incluindo dois soldados iraquianos, morreram quando dois caminhões de combustível foram detonados por suicidas na frente de uma base militar iraquiana em Mosul, a 390 quilômetros ao norte de Bagdá, disse a polícia.

Uma ação de segurança com apoio dos EUA em Bagdá e que já dura dois meses é considerada a última chance de evitar uma guerra civil total no Iraque. O plano reduziu o número de assassinatos, mas não consegue evitar ataques suicidas.

No sábado, um carro-bomba detonado por um suicida matou pelo menos 40 pessoas e feriu dezenas em uma estação rodoviária em Kerbala, cidade sagrada xiita. Outras dez pessoas morreram na explosão de outro carro-bomba em uma ponte de Bagdá no mesmo dia.

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