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A Casa Branca confirmou neste domingo a morte de Peter Kassig, após analisar um vídeo divulgado pelo Estado Islâmico que mostra a suposta decapitação do refém norte-americano. Nas imagens, um militante aparece com a face coberta e está diante da cabeça da vítima que ele alega ser Kassig. O vídeo, de 16 minutos, também mostra o que parece ser a decapitação de dezenas de soldados sírios capturados.

O norte-americano, de 26 anos, foi capturado em 2013 durante missão humanitária na Síria. Seus amigos dizem que ele se converteu ao Islã durante o período em que foi mantido refém e mudou seu nome para Abdul-Rahman.

Kassig serviu em uma unidade de operações especiais do exército no Iraque e, depois de ser exonerado por motivos médicos, fundou na Turquia uma organização de ajuda humanitária voltada a refugiados sírios.

O americano fundou em 2011 a organização Sera (Assistência e Resposta Especial a Emergências, na sigla em inglês). após servir ao Exército de seu país no Iraque. A Sera atuava na Síria e no Líbano.

Peter Kassig é o terceiro refém americano cuja decapitação foi reivindicada pelo EI após James Foley e Steven Sotloff. Dois outros britânicos, Alan Henning e David Haines, ambos dedicados a trabalhos humanitários, sofreram o mesmo destino.

Todos foram sequestrados na Síria, país em guerra civil há mais de três anos.

Acusado pela ONU de crimes contra a humanidade, o grupo EI é responsável por atrocidades nas vastas regiões conquistadas na Síria e no Iraque, incluindo execuções, sequestros, estupros e limpeza étnica.

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