A Casa Branca, enfrentando uma revolta do Senado republicano sobre o tratamento da CIA a suspeitos de terrorismo, disse neste domingo que um acordo pode ser alcançado sobre a legislação necessária para continuar seu programa de interrogatórios.
A Casa Branca quer que o Congresso aprove uma lei que iria permitir à CIA usar métodos duros de questionamento que dizem ter protegido o país de ataques, mas que os críticos dizem ser equivalentes a tortura.
Um comitê do Senado se rebelou contra o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, na quinta-feira, aprovando uma lei que amplia os direitos dos suspeitos de terrorismo. Para os partidários da idéia, a lei irá reparar a imagem dos EUA, danificada pelo tratamento bruto conferido aos presos.
O desentendimento entre Bush e senadores seniores de seu próprio partido acontece menos de dois meses antes das eleições para o Congresso, em novembro.
Stephen Hadley, conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, disse acreditar que as diferenças com o Congresso poderiam ser trabalhadas.
- Em uma guerra contra o terror há algumas coisas que têm de permanecer em segredo se quiser que sejam eficientes, mas não é fora de controle e não estamos dizendo para confiar em nós - disse Hadley no programa "This Week", da ABC.
- Iremos ao Congresso tentar conseguir padrões legais claros'.
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