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Mali, na África, é alvo de golpe de Estado de militares

Mali, na África Ocidental, foi alvo nesta quarta-feira (22) de um golpe de Estado promovido por forças militares, lideradas pelo capitão Amadou Sanogo. A confirmação do ato foi feita pelo próprio oficial

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Os Estados Unidos "condenam com veemência" o golpe de Estado no Mali e exigem "o retorno imediato da ordem constitucional" no país, declarou nesta quinta-feira (22) o porta-voz da Casa Branca.

Washington "é solidário aos malinenses e ao governo legitimamente eleito do presidente Amadou Toumani Touré", acrescentou o porta-voz Jay Carney, em um comunicado.

O governo americano exortou a "imediata restauração da ordem constitucional (...) incluindo a autoridade civil completa sobre as Forças Armadas e o respeito às instituições e tradições democráticas".

Uma junta militar assumiu nesta quinta-feira o poder em Bamaco após várias horas de confrontos e dissolveu as instituições, alegando a necessidade de combater com eficácia a rebelião tuaregue e grupos armados islamitas que atuam no norte do país.

Em medida adotada logo após o golpe, os militares fecharam "todas as fronteiras até nova ordem", declarou à AFP o sargento golpista Salif Koné, membro do Comitê Nacional para a Recuperação da Democracia e a Restauração do Estado (CNRDRE).

Uma fonte aeroportuária já havia indicado antes desse anúncio que o aeroporto de Bamaco tinha sido fechado e os voos, cancelados até nova ordem.

A junta militar que tomou o poder no Mali anunciou que pôs fim a um "regime incompetente" e anunciou a dissolução de todas as instituições, assim como a suspensão da Constituição e um toque recolher, em um anúncio feito por rádio e televisão.

Pouco antes, a União Europeia (UE) já havia condenado o golpe de Estado, pedindo o retorno da ordem constitucional.

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