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Funcionários da Casa Branca e líderes Democratas no Congresso dos Estados Unidos estão negociando uma extensão de elementos importantes da proposta de estímulo, à luz da contínua deterioração do mercado de trabalho, disse um funcionário do governo ao Wall Street Journal.

Economistas da administração Obama gostariam que o seguro desemprego fosse estendido além do prazo de 31 de dezembro. Eles também querem manter um programa de estímulo que oferece créditos tributários para pagar 65% do custo de se manter políticas de seguro-saúde dentro do programa existente COBRA. O COBRA permite que trabalhadores demitidos adquiram os planos de saúde que possuíam por meio do empregador, mas o custo costuma ser proibitivo para o desempregado.

A Casa Branca também deve buscar estender os aumentos em vale alimentação que foram incluídos no plano de estímulo. Essas ações exigiriam uma nova legislação.

A economia dos Estados Unidos eliminou 263 mil postos de trabalho em setembro, informou o Departamento de Trabalho hoje, bem mais do que a previsão de economistas de corte de 175 mil empregos.

Em entrevista pela internet para a revista Atlantic, o diretor do Conselho Econômico Nacional, Lawrence Summers, indicou que discussões podem estar em andamento. "Nós certamente precisamos continuar apoiando as pessoas que necessitam, seja por meio do seguro-desemprego seja por meio do COBRA, que pela primeira vez permite que pessoas desempregadas tenham suporte", afirmou.

Já os legisladores do Senado trabalham em uma legislação que estenderia os benefícios de seguro-desemprego para desempregados em todos os Estados por quatro semanas, e para os desempregados em Estados mais afetados por 13 semanas, disseram dois auxiliares democratas do Senado.

Os auxiliares não disseram quando o Senado agiria sobre a legislação, mas dada a deterioração do cenário do emprego, é provável que o Senado avalie a questão nas próximas semanas.

A medida difere da extensão nos benefícios de seguro-desemprego aprovadas pela Câmara no mês passado, que estendem a ajuda por 13 semanas para as pessoas que vivem em Estados com taxa de desemprego de 8,5% ou mais durante um período de três meses.

A legislação do Senado incluiria as extensões por 13 semanas, mas ofereceria quatro semanas a mais de benefício para todos os norte-americanos desempregados.

O líder da maioria no Senado, Harry Reid, está trabalhando com o presidente do Comitê de Finanças do Senado, Max Baucus, nos detalhes da legislação, disseram os auxiliares.

As informações são da Dow Jones.

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