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A Câmara americana vota nesta quarta-feira (24) uma emenda que prevê o bloqueio de verba para o programa da Agência de Segurança Nacional (NSA) de coleta de dados telefônicos de todas as ligações de dentro ou para fora dos Estados Unidos. Temendo um retrocesso na luta contra o terrorismo, a Casa Branca tem pressionado os parlamentares para que a proposta seja rejeitada.

O chefe da NSA, Keith Alexander, passou a terça-feira fazendo lobby no Congresso para barrar a medida. Segundo o porta-voz do presidente Barack Obama, Jay Carney, colocar freios na agência de espionagem desmantelaria rapidamente uma ferramenta vital contra o terrorismo.

"Nós pedimos à Casa que rejeite a emenda e, em vez disso, avance com uma abordagem adequada que leve em conta a necessidade de uma análise fundamentada de quais ferramentas podem melhor proteger a nação", afirmou Carney.

A emenda à lei de gastos da Defesa foi apresentada pelo republicano Justin Amash. Mesmo que a medida passe pela Câmara dos Deputados, é improvável que se torne lei, pois deverá ser barrada pelo Senado, controlado pelo Partido Democrata, de Obama. Críticos ao programa alegam que a vigilância às ligações constitui uma invasão injustificada à privacidade.

Os detalhes do programa foram divulgados por Edward Snowden, que havia trabalhado para a NSA, e está no aeroporto de Moscou à espera de uma resposta do governo russo sobre seu pedido de asilo político temporário. De acordo com seu advogado Anatoly Kucherena, o americano permanecerá em área de trânsito no aeroporto enquanto as autoridades avaliam sua solicitação.

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