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Policiais franceses fizeram ontem batida de mais de dez horas na casa e no escritório de Patrice de Maistre, ex-administrador da fortuna da herdeira do grupo L’Oréal, em mais um capítulo do escândalo envolvendo Liliane Bettencourt, a mulher mais rica da França, e o governo francês.

Eles buscavam provas que pudessem comprovar as afirmações feitas pela ex-contadora da herdeira, Claire Thibout. Segun­­do Thibout, o ministro do Traba­­lho e também tesoureiro da sigla do governo (UMP), Eric Woerth, teria recebido de Maistre 150 mil euros em espécie para financiar a campanha do presidente francês Nicolas Sarkozy, em 2007.

A ex-contadora também disse que o presidente francês recebia regularmente envelopes com di­­nheiro do casal Bettencourt quando era prefeito do município de Neuilly-sur-Seine, entre 1983 e 2002.

As acusações, publicadas pelo site francês Médiapart na última terça-feira, atingiram diretamente Sarkozy, que classificou as afirmações de "calúnias sem fundamento". O presidente francês de­­ve se pronunciar na próxima segunda.

Sarkozy

Na próxima segunda-feira, Sarkozy falará no canal de televisão pública France 2 sobre o caso, respondendo "a todas as questões da atualidade", durante emissão de uma hora (às 15h15 pelo horário hora de Brasília), informou a France 2 em comunicado.

Sarkozy enfrenta uma crise política, nascida de uma sucessão de acusações de conflitos de interesse e de financiamento político ilegal.

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