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O padrasto Fernando Richter, de 34 anos, e a mãe Sophia Richter, de 32, foram acusados de sequestro, abuso emocional e físico. O padrasto também foi acusado de abuso sexual | Reuters/Departamento de Polícia de Tucson/Divulgação
O padrasto Fernando Richter, de 34 anos, e a mãe Sophia Richter, de 32, foram acusados de sequestro, abuso emocional e físico. O padrasto também foi acusado de abuso sexual| Foto: Reuters/Departamento de Polícia de Tucson/Divulgação

Três irmãs escaparam de uma casa na cidade Tucson, no Arizona, onde foram supostamente mantidas em cativeiro por sua mãe e padrasto por dois anos em condições desumanas. Elas ficavam até seis meses sem tomar banho, recebiam alimentação uma vez por dia e eram vigiadas pelo casal.

Duas das irmãs mais novas, com idades entre 12 e 13, conseguiram sair pela janela e alertaram um vizinho na terça-feira (25), alegando que seu padastro havia tentado atacá-las com uma faca.

A polícia, em seguida, procurou a propriedade e encontrou uma menina de 17 anos trancada em seu quarto. As meninas estavam desnutridas e sujas e disseram à polícia que não tomavam banho há seis meses.

"Elas foram mantidas em condições de vida imundas e separadamente. E disseram aos policiais que não se viam há quase dois anos", afirmou o chefe da polícia de Tucson, Mike Gilooly.

O padrasto Fernando Richter, de 34 anos, e a mãe Sophia Richter, de 32, foram acusados de sequestro, abuso emocional e físico. O padrasto também foi acusado de abuso sexual.

As meninas foram supostamente mantidas sob vigilância 24 horas, com um sistema de alarme e isolamento acústico de ambientes.

"Seus movimentos eram controlados. Quando, onde e como elas iam ao banheiro, quando eram alimentados", afirmou a polícia.

O casal colocava música continuamente nos quartos das meninas e toalhas tinham sido enfiadas sob as portas em uma aparente tentativa de abafar o som, segundo as autoridades.

As meninas foram retiradas de casa e estão sob cuidados dos serviços de proteção à criança.

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