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Faixa fixada em volta da sede do governo em Buenos Aires: “Ingleses fora das Malvinas” | Enrique Marcarian/Reuters
Faixa fixada em volta da sede do governo em Buenos Aires: “Ingleses fora das Malvinas”| Foto: Enrique Marcarian/Reuters

Cinema

Filme sobre Thatcher faz sucesso

"A Dama de Ferro me comoveu pela excelente atuação de Meryl Streep como Margaret Thatcher", diz a portenha Olga Culdel, logo depois de assistir ao filme, no Cine Lorca – uma sala da avenida Corrientes, considerada a Broadway de Buenos Aires. A reação de Culdel retrata a recepção de muitos argentinos ao filme que conta a história da primeira-ministra britânica que, entre outros fatos, comandou a Guerra das Malvinas (1982) contra a Argentina. A atitude desses cinéfilos, no entanto, contrasta com a de muitos veteranos da guerra de 1982 que preferem não ver o filme, para não reviver fatos traumáticos.

Jornal chama Cristina de "vaca" em foto

O jornal semanal Penguin News, das Ilhas Malvinas (Falklands, para os britânicos), aumentou a revolta dos argentinos ontem após publicar uma foto da presidente argentina, Cristina Kirch­ner, cujo nome de arquivo era "bitch" (em português, uma ofensa semelhante a "vaca"). A foto ilustrava uma reportagem sobre o anúncio do dia anterior de que Cristina irá à ONU denunciar a militarização do arquipélago.

A foto causou alvoroço nos argentinos, que inundaram as redes sociais com críticas, reclamações e ataques ao jornal de língua inglesa e ao Reino Unido. Ra­­pidamente, a foto foi trocada.

Em seu perfil no Twitter, Lisa Watson, respondeu a um internauta que ela trocou o arquivo pes­­soalmente.

Agência O Globo

A denúncia formal da Argentina contra o Reino Unido pela militarização no Atlântico Sul será apresentada hoje pelo chanceler Héc­­tor Timerman, durante reunião com o presidente do Conselho de Segurança da Organização das Na­­ções Unidas (ONU), embaixador Kodjo Menan, segundo nota do ministério de Relações Exte­­riores da Argentina.

O comunicado diz ainda que o chanceler vai informar pessoalmente ao presidente da Assem­­bleia Geral da ONU, embaixador Nassir Abdulaziz Al-Nasser, e ao secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, "sobre a violação do Reino Unido das cerca de 40 resoluções das Nações Unidas que convocam ao diálogo entre o país (Reino Unido) e a Argentina para resolver pacificamente o conflito, iniciado em 1833 com a invasão militar das Ilhas Malvinas".

Em viagem à Suécia, ontem, o primeiro-ministro britânico, Da­­vid Cameron, disse que o Reino Unido "defenderá adequadamente" as Ilhas Falkland/Malvinas. Cameron afirmou que enquanto os kelpers (habitantes do arquipélago) quiserem manter o status de conexão com o Reino Unido, o país vai garantir esse direito. Ele recordou que, no estatuto da ONU, está previsto o respeito à autodeterminação dos povos sob sua soberania.

"A Argentina vai descobrir, quando for à ONU, que é uma parte absolutamente fundamental da carta da ONU o apoio à autonomia e o povo das ilhas Falkland quer manter seu status e quer manter sua conexão com o Reino Unido", disse Cameron em declarações à agência de notícias Dow Jones.

O tom da disputa entre a Ar­­gen­­tina e o Reino Unido vem su­­bindo à medida que se aproxima a data de aniversário dos 30 anos da Guerra das Malvinas, em 2 de abril. Em 1982, a Argentina e o Rei­­no Unido travaram uma guerra pela posse das Malvinas, que começou depois da ocupação por militares argentinos e chegou ao fim dois meses depois, em 14 de junho, com a rendição argentina.

A presidente argentina Cristi­­na Kirchner justificou o novo protesto contra a Grã Bretanha como consequência do envio do moderno navio de guerra inglês "HMS Dauntless" às ilhas e do treinamento militar do príncipe Wil­­liam no arquipélago.

Há quase 30 anos, em 1982, a Argentina e o Reino Unido travaram uma guerra pela posse das Malvinas, que começou depois da ocupação por militares argentinos e chegou ao fim dois meses depois, em 14 de junho, com a rendição argentina.

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