O número de pessoas atingidas pela cólera no Zimbábue subiu para mais de 69 mil, segundo dados da ONU, aumentando a pressão para que os líderes do país consigam por fim à crise humanitária depois de formarem um governo de coalizão.
A Organização Mundial de Saúde disse que a epidemia matou 3.397 pessoas de um total de 69.317 casos desde agosto. Esta é a maior epidemia a atingir a África em 15 anos.
A decisão do Movimento pela Mudança Democrática, de oposição, de criar um governo conjunto com o presidente Robert Mugabe pode dar às autoridades mais chances de conter a doença, que agravou ainda mais as dificuldades do país.
O sistema de saúde do Zimbábue entrou em colapso devido à crise econômica que deixou 8 entre 10 pessoas desempregadas. As pobres instalações médicas e sanitárias ajudaram a espalhar a doença.
Mais de metade do Zimbábue sobrevive com a comida fornecida por grupos humanitários. A população também sofre com a maior inflação do mundo, que atingiu mais de 231 milhões por cento em julho do ano passado.
O parlamento zimbabuano aprovou uma emenda constitucional na semana passada, permitindo a formação de um governo de coalizão entre Mugabe e seus rivais da oposição. Espera-se que o acordo ajude a encerrar a crise política e econômica.
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