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Defensores da independência para a Catalunha caminham ao lado de uma van da polícia em Barcelona | PAU BARRENA/AFP
Defensores da independência para a Catalunha caminham ao lado de uma van da polícia em Barcelona| Foto: PAU BARRENA/AFP

O que aconteceu de mais importante no mundo nesta terça-feira, 10 de outubro de 2017.

Catalunha

O presidente catalão, Carles Puigdemont, disse nesta terça-feira (10) ao Parlamento regional ter recebido "o mandato do povo para que a Catalunha vire um Estado independente em forma de república". Mas pediu, em seguida, que legisladores suspendessem a separação para que houvesse um diálogo com Madri.

A manobra, no entanto, parece ter apenas adiado o caos institucional na Espanha. Não está claro quais serão os próximos passos do governo regional por sua separação.

"Não somos uns delinquentes. Não somos uns loucos. Não somos uns golpistas. Somos gente normal que esteve disposta a todo o diálogo necessário", Puigdemont disse ao Parlamento catalão por volta das 19h40 locais (14h40 em Brasília).

O país e a comunidade internacional aguardam a reação do Estado espanhol. O premiê conservador, Mariano Rajoy, pode utilizar o Artigo 155 para suspender a autonomia parcial já existente na Catalunha e convocar eleições nessa região. Ele pode também pedir a detenção de Puigdemont.

A líder da oposição, Ines Amarridas, que é contra a separação, classificou o discurso de Puigdemont como “golpe”.

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Greve na França

Todos os nove sindicatos do setor público da França então em greve ao mesmo tempo pela primeira vez na década, paralisando escolas, aeroportos e serviços de saúde do país. O protesto é contra reformas que o presidente francês, Emmanuel Macron, deseja implementar para acelerar a economia ao flexibilizar leis trabalhistas e reduzir o tamanho do Estado e a cobrança de impostos. 

Além da greve, as políticas de Macron têm causado queda na popularidade do presidente, que foi dos 57% registrados em junho para 39% na semana passada, em pesquisa realizada pela Kantar Public. Ainda assim, analistas preveem que Macron não mudará sua posição, porque voltar atrás poderia enfraquecer sua posição pelos próximos anos de mandato.

Além disso, Macron afirmou que as medidas são necessárias para que a economia francesa alcance os padrões de crescimento de seus pares europeus e também para diminuir o desemprego, que está acima dos 9% - duas vezes maior do que a taxa da Alemanha.

Fogo na Califórnia e vinícolas sob ameaça

Pelo menos 13 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas em decorrência dos incêndios atingem a região do vale de Napa, no norte da Califórnia, nos Estados Unidos. 

Segundo o governo estadual, o número de mortos ainda pode subir. 

Até o momento, 1.500 casas foram atingidas pelo fogo e cerca de 20 mil pessoas estão desabrigadas. Pelo menos 91 mil casas e lojas estão sem energia e 28 mil estão sem gás. 

Além da mata e das construções, também estão ameaçadas as vinícolas desta região, uma das principais produtoras de vinho dos EUA. São oito os condados mais afetados, incluindo Napa, Sonoma, Yuba e Mendocino. 

Leia tambémIncêndio na Califórnia deixa mortos e obriga milhares a sair de casa

Trump x NFL

O Pittsburgh Penguins esteve na Casa Branca nesta terça (10) para receber a honraria do presidente dos Estados Unidos. A equipe é a atual campeão da NHL, a liga norte-americana de hóquei. 

Pouco antes da visita dos Penguins, Donald Trump fez nova ameaça à NFL. Em seu Twitter, o presidente questionou as isenções fiscais recebidas pelo clube. "Por que a NFL recebe tantas isenções fiscais se ao mesmo tempo desrespeita nosso hino, bandeira e nação? Mudem a lei de imposto", escreveu. 

O Comissário da NFL, Roger Goodell, enviou uma carta para as equipes da liga para que a questão em torno do hino nacional seja resolvida. O dirigente afirma que os protestos ameaçam "corroer o poder unificador do jogo". 

"Queremos honrar nossa bandeira e nosso país, e nossos fãs esperam isso de nós. Também nos preocupamos profundamente com os jogadores e respeitamos suas opiniões e preocupações sobre questões sociais críticas." 

Os atos de ajoelhar durante o hino tiveram início com Colin Kaepernick, na NFL. Mais tarde, o gesto se expandiu para outros esportes, como a NBA. 

Quem é Colin Kaepernick, o pivô da briga entre Trump e a NFL? 🏈

Publicado por Ideias em Domingo, 1 de outubro de 2017
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