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Manifestantes foram para as ruas protestar contra violência policial durante referendo, no domingo | Angel Garcia/Bloomberg
Manifestantes foram para as ruas protestar contra violência policial durante referendo, no domingo| Foto: Angel Garcia/Bloomberg

O partido de extrema-esquerda CUP afirmou que o Parlamento regional da Catalunha considerará uma declaração de independência da Espanha nesta segunda-feira (9). Integrante do Parlamento e do CUP, Mireia Boya disse que o governo catalão planeja apresentar os resultados do plebiscito do domingo, o que levará à declaração de independência.

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Os resultados provisórios do plebiscito apontam que 90% dos 2,3 milhões de votos foram pela secessão. O governo espanhol e o Judiciário do país dizem que a votação foi ilegal. Não houve uma campanha organizada pelo "não" e o processo havia sido suspenso pelo principal tribunal do país. No domingo, houve forte repressão policial aos que queriam votar. Cerca de 800 pessoas ficaram feridas.

Boya disse que "9 de outubro será a sessão para declarar a independência da Catalunha". O CUP não é, porém, parte do governo local, formado por dois partidos separatistas mais representativos.

Nesta quarta-feira (4), o tribunal nacional espanhol disse que questionará duas graduadas autoridades da polícia regional catalã e líderes de grupos cívicos pela independência da Catalunha, investigados pelo crime de sedição.

Parlamento

Forças separatistas catalãs já convocaram uma sessão parlamentar na segunda para discutir os resultados do plebiscito. O governo espanhol não vai reconhecer essa declaração, assim como a União Europeia ou outros grandes atores globais, levando a uma situação de incerteza. 

 A sessão foi articulada pela aliança Junts pel Sí (juntos pelo sim) e pela CUP (Candidatura de Unidade Popular). Unidos, têm 72 dos 135 assentos do Parlamento catalão. 

 A sessão contará com a presença do presidente catalão, Carles Puigdemont. O presidente catalão já havia dito à rede britânica BBC que irá declarar a independência "no final desta semana ou no início da próxima". 

As informações são da Associated Press.

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