Cinco homens condenados a 12 anos de prisão sem acusação formal na Base de Guantánamo, em Cuba, foram enviados para o Cazaquistão para serem ressocializados, anunciou o governo dos Estados Unidos no final da noite desta terça-feira (30).
Os cinco homens - dois da Tunísia e três do Iêmen - estão entre as dezenas de prisioneiros que estão habilitados para serem libertados, mas que não podem ser enviados aos seus países de origem por temor de reaproximação com grupos terroristas.
Os tunisianos foram identificados como Adel Al-Hakeemy, de 49 anos, e Abdallah Bin Ali al Lufti, de 48. Os iemenitas são Asim Thabit Abdullah Al-Khalaqi, de 46 anos, Muhammad Ali Husayn Khanayna, de 36, e
Sabri Mohammad al Qurashi, de 44.
Todos os cinco foram capturados no Paquistão e mantidos em Guantánamo sob suspeita de ligações com a Al-Qaeda. Uma força-tarefa do governo dos Estados Unidos determinou que os prisioneiros já não representavam nenhuma ameaça à sociedade.
Segundo o comunicado do Pentágono, ainda há 127 prisioneiros em Guantánamo. Em 2014, cerca de 30 prisioneiros foram ressocializados em outros países, como o Uruguai, como parte do esforço do presidente Barack Obama de fechar o polêmico centro de detenção, apesar da oposição no Congresso. Fonte: Associated Press.
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