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O ministro das Relacões Exteriores, Celso Amorim, criticou a proposta dos presidentes da Venezuela e da Bolívia, Hugo Chávez e Evo Morales, de se criar um eixo do bem contra a política externa conduzida pelos Estados Unidos. Amorim afirmou que essa postura contracionista está ultrapassada e reiterou a posicão do governo brasileiro de não aderir à idéia.

- Não creio em eixo do bem ou do mal. São visões simplistas da realidade. A idéia da confrontacão é velha, antiga, dos anos 70. Isso não pode existir em um mundo globalizado - disse o chanceler, depois de fechar uma reunião com os embaixadores brasileiros.

Amorim argumentou que o Brasil quer se relacionar com todos os países, seja com os EUA, como com as nacões sul-americanas. Ele defendeu o diálogo e a integracão como formas de melhorar o relacionamento.

- Quando se fala em eixo do bem, pressupõe-se que existe um eixo do mal do outro lado. É preciso procurar o bem em toda a parte, inclusive com quem temos diferencas - destacou o ministro das Relacões Exteriores.

Um dia antes de Amorim fazer essas declaracões, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia deixado claro, em uma reunião com embaixadores brasileiros, que as relacões com os EUA são excelentes e, portanto, devem ser mantidas. Lula também citou a América do Sul como prioridade de seu governo, embora tenha dado sinais de que não vai aderir ao discurso anti-americano de Chávez e Morales.

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