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A retirada de mais 20 mil pessoas da fronteira entre Líbia e Tunísia começou nesta quinta-feira, com o transporte de egípcios por ônibus até o aeroporto de Djerba e o porto de Zarzis, de onde devem voltar para suas casas. Segundo funcionários da fronteira, 86.500 pessoas já cruzaram o local desde 20 de fevereiro, dias após o início dos protestos na Líbia contra o governante Muamar Kadafi. Entre estes há 38 mil egípcios.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM) divulgaram comunicado conjunto anteontem, pedindo uma retirada em massa de pessoas pela fronteira entre Tunísia e Líbia. Após o apelo, a União Europeia, os Estados Unidos e o Canadá enviaram aviões, barcos e dinheiro para ajudar as pessoas a voltar para casa.

A maioria das pessoas na área é formada por trabalhadores estrangeiros imigrantes, sendo 85% deles do Egito. Há também pessoas de lugares distantes como Bangladesh, China e Vietnã, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Perto de 1.100 cidadãos da União Europeia ainda estão na Líbia, afirmou hoje um porta-voz da Comissão Europeia. O Acnur estabeleceu um campo de passagem para os refugiados, que tentam escapar da violência na Líbia entre as forças rebeldes e as favoráveis a Kadafi.

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