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Cerca de 200 homens acusados de pertencerem ao regime talibã foram mortos desde o início da operação "Empurre a Montanha" desenvolvida por tropas da coalização liderada pelos Estados Unidos e por forças afegãs ao Sul do Afeganistão, segundo fontes oficiais.

Apenas nesta sexta-feira teriam sido mortos pelo menos 65 supostos talibãs nas províncias de Uruzgan e Kandahar durante a operação, que está em marcha desde a semana passada.

"As forças afegãs e de coalizão continuarão pressionando os insurgentes talibãs que se escondem no Sul do país durante a operação "Empurre a Montanha", afirmou em nota o tenente-coronel Paul Fitzpatrick, porta-voz da coalizão dirigida pelos Estados Unidos.

O comando militar assegurou que não houve baixas entre civis afegãos, algo praticamente impossível de ser comprovado de forma independente porque a única fonte de informações é a oficial.

Nesta semana, as forças americanas asseguraram que os enfrentamentos seriam intensificados no Sul do país. Desde maio do ano passado, os conflitos com ultra-integralistas afegãos foram redobrados no Sul do Afeganistão.

A rebelião foi favorecida pelo período de transição na área, onde as tropas da Otan vão substituir as forças americanas nos próximos meses, e pela falta da presença do governo afegão.

Ao anunciar no dia 14 as operações, o coronel Thomas Collins, porta-voz da coalização, disse que "não se trata de matar ou capturar extremistas" e sim de "estabelecer as condições para que o governo do Afeganistão amplie sua autoridade nas zonas onde ainda não está fortemente presente".

Em um combate de cinco horas no distrito de Tarin Kowt, em Uruzgan, foram mortos mais de 40 supostos extremistas; em Zharie, em Kandahar, um combate de três horas deixou 25 mortos.

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