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O paquistanês suspeito de ser o cérebro por trás do complô para explodir aviões britânicos e americanos em pleno ar, Matir Rehman, foi preso no Paquistão, informa a rede ABC. Autoridades paquistanesas acreditam que Rehman - um agente da Al-Qaeda - esteve com o líder da operação, Rashid Rauf, no Paquistão. O irmão de Rashid é um dos 24 detidos em Londres desde a semana passada, quando o complô foi divulgado.

A rede ABC especula que a prisão de Rehman possa ajudar a levar ao paradeiro de Osama bin Laden e Ayman al-Zawahiri.

Rehman foi levado para Bawalpur, no Punjab, a mesma cidade em que Rashid Rauf foi preso na semana passada.

Ele planejava um ataque espetacular para marcar o quinto aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001. O plano pode ter sido a explosão dos aviões em pleno ar.

Rehman, segundo a TV, tinha sido visto no mês passado em favelas da área norte de Karachi. Desde então desapareceu. Ele costuma usar nomes falsos, como Akell Khan e Sadamd Sial.

Ele e um assistente paquistanês, Qari Hassan, mantêm um "diretório da Jihad", isto é, uma lista de milhares de nomes de jovens que treinaram nos campos paramilitares da Al-Qaeda e se dispersaram pelo mundo depois da invasão americana no Afeganistão, em 2001. O número estimado varia entre 10 mil e 50 mil homens formados ali.

Rheman tem 29 anos. Foi o instrutor de explosivos da Al-Qaeda, segundo integrantes da inteligência paquistanesa, citados anonimamente pela rede de TV ABC.

Um plano dele teria sido desbaratado no mês passado. Era espetacular: o assassinato do presidente do Paquistão, Pervez Musharaff, durante um festival de verão.

O terrorista participou brevemente de grupos obscuros quando adolescente, até chegar ao posto de recrutador da Al-Qaeda, em meados dos anos 90.

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